O que será a maior edição até agora do Festival Internacional del Cine Pobre, acontece entre o 16 e o 22 de abril em Gibara (provincia de Holguín). Seu presidente, o cineasta cubano Humberto Solás, disse que o evento continua fiel a seu manifesto, defendendo os valores éticos, não recebe obras produto da picaretagem, não é ortodoxo e prestigia o cinema polivalente, feito em libertade.
Além dos 36 longas e curtos de ficção em concurso o festival conta com 31 documentários, 12 roteiros, 6 maquetas de filmes e 17 obras experimentais. O juri está dividido por categorías: roteiros inéditos: Arturo Arango, (Cuba), Yves Billon (França) e Fernando Canet (Espanha). Ficção: Susan Martin (Canadá), Mario Limonta (Cuba) e Carlos Vásquez (Espanha). Documentários, obras experimentais e vídeoarte: Nelson Domínguez (Cuba), Julio Santucho (Argentina) e José Luis Cueto (Espanha). Tele Sur tem uma corresponsalía no Festival e otorga um dos prêmios principais. O juri de Telesur está formado por Nohra Rodríguez (Venezuela), Mahmoud Reza Sani (Irán) y Joel del Río (Cuba).
Hoje pipocam no Brasil e no mundo inteiro festivais que tem como única razão de existir, a de ser uma fonte de renda para seus organizadores. Pelo seu significado como vitrine de um dos cinemas possíveis na América Latina e pelo seu manifesto estético, o Festival de Cine Pobre é a meu ver um dos mais interessantes que acontecem a nível internacional.
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